janeiro 05, 2006

O meu conto real


Voltei ao quase normal do pouco espírito que me resta. Já recomecei a reparar de novo nos pormenores, nas trocas de olhares, nas vidas que rodeiam a casca que sobrou de mim...
A minha essência enfraquecida quase toca a das personagens do meu conto real; queria poder dispô-las como marionetas de cordel e escrever o guião do meu teatro privado... Escreveria tudo ao contrário e entraria no meu próprio cenário, onde seria eu o topo da cadeia alimentar e o meu alter-ego estaria sempre no seu máximo... ou talvez não... Afinal não deve ter muita piada não sobrar nada para desejar... Mas não sou eu que tenho o poder de mudar nada e quanto a isso não posso fazer nada, portanto e eles que se olhem, que se amem, que se toquem, que se magoem, que se fodam!

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