junho 14, 2005

Felicidade


Entre multidões de vidas vazias e politicamente correctas, invejas e macumbas de maldade, desesperos, suicídios, acidentes e dependências, ás vezes ainda brilha uma luz muito ténue embora artificial dos que teimam em não sucumbir à matriz... dos que ainda respeitam a vida seja sob que forma for, juram que os animais têm alma e que as fadas existem... Amam a natureza e despem-se sem preconceito para fazerem amor com ela... vêm em cada flor de primavera ou em cada animal selvagem ou domesticado a liberdade e mil razões para viver. É por essa luzinha que tudo isto vale a pena... por isso e apesar de todas as contrariedades posso dizer com segurança que sou feliz!

1 contra-neuras:

At terça-feira, julho 12, 2005 5:22:00 da tarde, Anonymous Anónimo disse...

"Um dia, quando a ternura for a única regra da manhã,
acordarei entre os teus braços, a tua pele será talvez demasiado bela.
e a luz compreenderá a impossível compreensão do amor.
Um dia, quando a chuva secar na memória, quando o inverno for
tão distante, quando o frio responder devagar com a voz arrastada
de um velho, estarei contigo e cantarão pássaros no parapeito da
nossa janela, sim, cantarão pássaros, haverá flores, mas nada disso
será culpa minha, porque eu acordarei nos teus braços e não direi
nem uma palavra, nem o princípio de uma palavra, para não estragar
a perfeição da felicidade."

José Luis Peixoto

 

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